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Honrar o fim.


Quando pensamos num galho seco, podemos entender que por mais que coloquemos ele na terra mais nobre e mais nutritiva, ele não ganha vida, porque já não corre mais seiva nele. Um galho seco já cumpriu seu propósito de vida e não tem como mais se tornar uma árvore.

Respeitar esses ciclos de início e fim, vida e morte, é entender que enquanto houver a seiva que nutre nossas relações, existe vitalidade e potencialidade de recuperação.

Se nós, nossa relação ou nosso projeto seca, não adianta fingirmos que pode ser ressuscitado.

Às vezes nosso apego ao galho é tão forte que não conseguimos compreender que daquela matéria não é mais possível brotar vida que um dia projetamos. Esse galho aduba, alimenta a terra que abrirá espaço para o novo, mas não há mais o que brote dele.

O projeto ou a relação que corre vida pode ser restaurada, cuidada e reinventada.

O projeto ou a relação que secou seja porque cansamos, desistimos, não investimos, não faz mais sentido, só nos resta agradecer.

Avaliamos, assim, tudo o que foi possível mobilizar e trabalhar nesse percurso.

É honrar, entregar e buscar outras formas de vida.


#ParaTodosVerem: No vídeo fala um homem branco, de cabelo ondulado castanho, usando barba vestindo uma camiseta azul e uma calça jeans azul claro. Ele está sentado numa cadeira com uma mesa redonda e marrom ao lado. Ao fundo há uma parede branca.



Song Bubuia, by Céu from album Vagarosa. License by Ceative Commons.


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