O que são pessoas tóxicas?
- Walter Miez
- há 2 dias
- 1 min de leitura

Esse termo tem sido cada vez mais usado para descrever indivíduos com os quais nos relacionamos, mas que, em vez de contribuírem para nosso bem-estar, nos causam desgaste emocional, insegurança, culpa, medo e sensação de invalidez. São relações marcadas por críticas constantes, manipulações sutis (ou nem tão sutis), falta de empatia e desrespeito aos nossos sentimentos e limites. O convívio com essas pessoas, ainda que não percebido de imediato, tende a minar nossa autoestima e a fragilizar nosso equilíbrio emocional.
Nem sempre relações tóxicas estão em ambientes distantes. Muitas vezes, elas estão dentro da nossa própria casa, entre familiares ou pessoas próximas, o que torna o processo de identificação e enfrentamento ainda mais difícil. O vínculo afetivo ou sanguíneo, nesses casos, pode gerar culpa e dúvidas sobre a legitimidade de estabelecer limites ou até mesmo se afastar. No entanto, é fundamental compreender que não é a intenção do outro que determina o efeito da relação sobre nós, e sim o impacto real que ela tem em nossa saúde mental e emocional.
Relações saudáveis são aquelas que nos acolhem, respeitam nossos limites e nos fortalecem. Por isso, reconhecer quando um vínculo está nos fazendo mal é um ato de autocuidado. Estabelecer limites claros, distanciar-se emocionalmente ou até romper relações são atitudes legítimas e, muitas vezes, necessárias. Ninguém é obrigado a manter por perto pessoas que adoecem sua mente, mesmo que esses laços sejam familiares, afetivos ou profissionais.
Priorizar a saúde mental é um gesto de amor-próprio. Cuidar de si não é egoísmo, é uma necessidade.
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