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[Alerta gatilho] Violências sutis.



Há violências explícitas, escancaradas que fazem a gente logo pensar numa estratégia para resolver a situação: a gente fica, corre, bate, se abaixa, quebra a cabeça, altera a voz... Tem violências igualmente perigosas, aliás, até mais porque são sutis. Elas passam despretensiosamente como se nada fossem e deixam um rastro de mal estar, desconforto. Às vezes elas se alimentam de uma intimidade para deixar a marca desajeitada e incômoda que a gente, muitas vezes, não sabe nem dizer como que começa, só sabe que faz mal. O perigo mora na sutileza que faz a gente duvidar se é uma violência, faz a gente demorar no tempo de resposta, faz a gente ter dificuldade de associar situações semelhantes que acontecem.

É preciso estar esperto para notar e não se expor a essas violências porque o dano é perigoso. Estar atento é nomeá-las, criar estratégias para enfrentá-las e achar caminhos para que a gente não fique exposto a violências que covardemente açoitam a gente.


#ParaTodosVerem: No vídeo fala um homem branco, de cabelo ondulado, vestindo uma camisa branca e uma calça azul.



Song Bubuia, by Céu from album Vagarosa. License by Ceative Commons.


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