Envelhecimento LGBT
A vulnerabilidade de idosos LGBTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) faz com que aqueles(as) que sofreram os primeiros impactos das lutas pela liberação sexual, ainda na década de 1970, precisem esconder sua identidade para sobreviver.
Boa parte dessa geração vivenciou a perda do suporte familiar, a saída de casa ainda cedo, a morte de inúmeros companheiros em decorrência do HIV e susceptíveis violências discriminatórias.
Essa primeira geração pós abertura sexual tem se deparado com o envelhecimento que não previam e o culminar da solidão em decorrência de toda a violência de uma vida.
O fato de muitos asilos serem administrados por instituições religiosas faz com que LGBTs tenham que “voltar para o armário” para poderem ser aceitos(as) nesses locais.
A Psicologia tem papel fundamental no suporte às pessoas impactadas pela LGBTfobia e na proposição de discussões que desconstruam o preconceito, a fim de garantir a cidadania dessas pessoas.
*Na foto, Malva, referência da militância trans na Argentina, falecida em 2015, aos 99 anos.