Escolhas
Se hoje olhamos para o tempo e nos parece que vai chover, podemos levar o guarda-chuva para impedir que nos molhemos ao chegar da tempestade. Contudo, se voltamos para casa, depois de ter carregado o guarda-chuva todo o dia, apesar de não ter chovido, não precisamos nos arrepender da nossa escolha de tê-lo levado. Levar o guarda-chuva foi uma decisão tomada a partir das nossas experiências e da nossa observação, portanto, não é preciso chover para que a decisão tenha sido acertada, porque chover é uma variável que não depende de nós e o mundo está cheio delas... Não há como controlarmos as variáveis que gerem a vida, mas podemos tomar decisões a partir de quem somos e do que nos é importante hoje. A validade de nossas escolhas está no sentido que elas fazem ou fizeram num dado momento. Nós não precisamos da garantia que nossas escolhas “vão dar certo” porque isso independe do resultado. Acertar tem a ver com perceber em nossas decisões o imenso potencial de nos fazer aprender, crescer e conhecer a nós mesmos. Assim, respeitar e valorizar nossas escolhas entendendo seu sentido no momento da decisão é fundamental para que aprimoremos nossa aprendizagem. A beleza da liberdade está, especialmente, em poder optar pelo que se acredita.
