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Amar "dá bom"


Amar “dá bom”


Amar é promover encontros com a sua história a partir de outra história escrita a duas mãos (ou três, caso alguém seja ambidestro ou adepto de esquemas mais modernos de se relacionar).

Porque não podemos ir ao encontro do outro repleto do que há de nosso e sem controlar a nossa entrega numa medida conta-gotas? Talvez o outro venha pela metade, ou por inteiro, mas se ele vem, isso já é ponto a favor. Ok, não se trata de um jogo. Corrigindo, isso já é bom demais.

E é nesse encontro com o outro que aprendemos sobre o outro, sobre relacionar-se e, especialmente, sobre nós. Você vai privar a vida de te ensinar aos montes sobre os caminhos que ela tem a nos oferecer?

Esse encontro com o outro não precisa ser uma política de contenção de danos para se, por um acaso, talvez, possa vir a “dar ruim”.

Encontre-se com o outro, mas especialmente com você encontrando o outro. Há dores e delícias em descobrir-se aberto ao amor. Não precisamos ridicularizar isso. Não precisamos chamar de fraqueza. Amar é um movimento multidirecional (vai em direção ao outro, a mim mesmo – sujeito amador, e ao desejo de se relacionar) que exige coragem. Coragem para cair e levantar? Sim. Mas talvez coragem para não cair. Para “dar bom”. Para ser gostoso. A chance não é 50/50?


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