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Resistir à dor do abandono.




Quando pensamos no fim de uma relação, especialmente quando o término não é mobilizado por nós, é importante não esquecer do nosso lugar na construção dessa relação. Com isso, analisar alguns pontos é crucial para atravessar a dor pelo fim do que tanto cultivamos.

O primeiro deles é reconhecer nossas qualidades entregues para benefício da relação e tudo o que fizemos para que ela fosse potente.

O segundo ponto é entender nossas dificuldades no processo de relação - essas, ao contrário das potencialidades, nos dão dimensão dos nossos limites e entraves para o desenvolvimento do laço conjunto.

O terceiro ponto diz respeito ao nosso reconhecimento do que há na relação que mobiliza/mobilizou gatilhos em nós. Todos trazemos experiências difíceis em nossa história e é comum que levemos essas marcas para novas relações no intuito de garantir que estejamos atentos o suficiente para não recuar em nossa defesa.

O quarto ponto é acreditar que fizemos pela relação tudo o que era possível de melhor naquele tempo/espaço em que ela se desenvolveu.

O quinto ponto, para quem acredita, é confiar que existe algo num plano maior - chame de Deus, energia, universo, como quiser - que coloca determinadas situações na nossa jornada para nos desafiar, mas também nos proteger. É o famoso livramento.

É humano viver esse processo de dor e ela faz parte do desenvolvimento do luto que arremata o encerramento de cada ciclo.


#ParaTodosVerem: No vídeo fala um homem branco, de cabelo ondulado castanho, usando barba vestindo uma camiseta azul e uma calça jeans azul claro. Ele está sentado numa cadeira com uma mesa redonda e marrom ao lado. Ao fundo há uma parede branca.



Song Bubuia, by Céu from album Vagarosa. License by Ceative Commons.

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