Autoagrado
- Walter Miez
- há 4 dias
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Diante de situações de escassez, é natural que nossas escolhas priorizem funcionalidade, durabilidade e adequação à realidade econômica. Buscamos aquilo que resolve, que dura, que se encaixa no orçamento. No entanto, qual é o real valor de uma experiência? Até que ponto escolher a cor das paredes, o formato de um móvel ou o modelo de uma roupa pode impactar nosso bem-estar?
A verdade é que há algo de muito significativo nessas decisões. Elas não são apenas funcionais; ativam nossos sentidos e nos conectam com aquilo que nos afinizamos. A estética, as cores, as formas e os detalhes moldam o ambiente ao nosso redor e influenciam diretamente como nos sentimos dentro dele.
Tenho uma tia que sempre diz: "Mais vale um gosto que um caminhão de abóboras." E ela tem razão. Escolher com base no gosto pessoal não é um mero capricho, mas um ato de expressão e identidade. Quando atendemos um desejo estético ou sensorial, estamos nos permitindo um pequenos luxo de bem-estar, algo que nos faz sorrir sem necessidade de explicação.
Afinal, viver não deve ser apenas sobre o que é útil, mas também sobre o que encanta. Encontrar beleza no dia a dia, mesmo nas pequenas escolhas, é um caminho para tornar a vida mais leve e prazerosa.
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