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Desigualdade e diferença.

  • Foto do escritor: Walter Miez
    Walter Miez
  • 29 de mai. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 5 de jun. de 2024


Quando o diferente é associado a una valorização de melhor ou pior, a diferença é transformada em desigualdade.

A diversidade de perspectivas, experiências e identidades é pura riqueza. Já o uso das diferenças para desqualificar ou apagar a existência do outro é a tradução de violência. Isso impede a abertura ao diálogo e a compreensão mútua, reafirmando um ambiente onde apenas a visão dominante, hegemônica e privilegiada prevalece.

É necessário abrir-se a novas perspectivas. Questionar não significa apenas discordar, mas tentar entender a lógica e a construção do ponto de vista alheio. É pelo exercício da empatia que ampliamos o entendimento de experiências que moldam as opiniões dos outros. Quando há intransigência, quando se acredita que apenas a própria percepção é correta, não há espaço para o crescimento coletivo e para o enriquecimento que vem da troca.

O reconhecimento da diferença, portanto, deve ser acompanhado pelo respeito e pela disposição para o diálogo. A autorreflexão sobre como nossas percepções mudam ao longo do tempo reafirma que nossos pontos de vista não são estáticos. Eles são influenciados por emoções e pelo contexto, e estão sujeitos a mudanças e atualizações.

Essa plasticidade das memórias e percepções pode ser um ponto de partida para a superação da desigualdade. Se compreendermos que nossas opiniões e lembranças são moldáveis, podemos estar mais dispostos a revisitar e reavaliar nossas posições. 

Assim, a construção de relações mais igualitárias passa pelo reconhecimento das diferenças como algo positivo e pela abertura ao diálogo e à mudança. A partir do momento em que se entende que a diferença não é uma ameaça, mas uma oportunidade de crescimento, desconstruímos as desigualdades que permeiam nossas interações. Isso implica um compromisso constante com a empatia, a escuta ativa e a disposição para revisitar e atualizar nossas crenças. É a partir daí que se torna possível construir uma sociedade mais justa e inclusiva na qual todos as percepções têm espaço para ser ouvidas e respeitadas.


 
 
 

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Walter Miez

PSICÓLOGO CLÍNICO,
ANALISTA SOCIAL
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