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Fluxo das emoções

  • Foto do escritor: Walter Miez
    Walter Miez
  • há 2 dias
  • 1 min de leitura

As emoções precisam de fluxo. Não são coisas para guardar em potes lacrados nem para deixar se acumularem em nós como entulho afetivo. Emoções precisam ser parte recicladas, parte expurgadas — como um ciclo vivo de cura circulante.  


A vida se movimenta melhor quando encontramos um equilíbrio entre o que oferecemos ao mundo e o que cultivamos dentro da gente. Carregamos dores antigas, traumas esquecidos, mágoas que viraram crostas. E tudo isso pede escuta, presença, cuidado.  


Curar-se é um trabalho delicado de saber o que deve sair e o que deve entrar. É assim que transformamos a dor em aprendizado, o silêncio em música, o medo em dança. Reciclamos afetos quando damos novos significados às nossas vivências. Expurgamos o que adoece e retemos o que fortalece.  


Algumas emoções precisam ser levadas embora no som alto de uma música feita só para nós, no vento de uma caminhada ao ar livre, na risada solta de um reencontro ou no movimento de um corpo que dança. Outras precisam entrar pela escuta atenta de uma conversa honesta, pela leitura que nos desperta, pelo filme que nos abraça ou pela lembrança boa de uma canção antiga.  


Cura é maré. É energia que vai e vem. É preciso deixar sair o que precisa ir, sem culpa, e receber o que nos alimenta, sem medo. No tempo certo, com leveza. Afinal, viver também é isso: reciclar o sentir e expurgar o que pesa, até que a gente possa habitar a própria pele com mais inteireza e amorosidade.


 
 
 

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Walter Miez

PSICÓLOGO CLÍNICO,
ANALISTA SOCIAL
& CONSULTOR
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E-mail:

waltermiez@gmail.com 

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