O excesso de produção.
- Walter Miez
- 15 de nov. de 2022
- 1 min de leitura

Em um sistema econômico de uma sociedade que valoriza a exaustão da produção, a produção máxima, a alta performance, é muito audacioso ser mais comedido em relação à nossa entrega. Avaliar o quanto nos dedicamos ao trabalho é autoconhecimento e autocuidado. Não se trata de entregar pouco, é entregar o necessário para que a produção não nos coloque em risco.
É importante observar o quanto de energia está sendo disponibilizada para o trabalho e como fazê-lo sem dar demais, nem fazer demais, nem deixar de investir em outras coisas que são igualmente importantes seguir a vida.
É importante ter uma medida sensata e corajosa para calcular o quanto é necessário para se levar uma vida digna. Isso não é fácil num sistema que nos ensina que produzir é essencial para comer, para ganhar, para viver. O sistema tenta nos convencer que quanto mais a gente produz, mais recompensas a gente terá. Mas tudo isso tem um custo e é importante saber quanto se paga para colocar a nossa força de trabalho para acontecer.
Tenha consciência sobre o quanto de energia é colocada nos seus projetos e se sobra energia para que tenhamos outros projetos. É importante que nossa dedicação seja recompensada e apreciada, sem nos autodepreciar e nos colocar em risco.
#ParaTodosVerem: Na imagem há uma mão desenhando a giz em um quadro negro um homem subindo uma escada.
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