O que nos mantém vivos?
- Walter Miez
- 18 de mar.
- 1 min de leitura

Existir é, em essência, um constante teste sobre o que nos mantém vivos. A cada dia, experimentamos limites, enfrentamos desafios e descobrimos, na prática, o que nos sustenta—seja fisicamente, emocionalmente ou mentalmente.
Essa jornada de experimentação nos permite observar a vida com mais clareza. Quando nos dispomos a analisar nossos dilemas em vez de simplesmente deixá-los passar, evitamos ser arrastados por ilusões ou angústias que poderiam nos consumir. Ignorar as questões fundamentais da existência não as faz desaparecer; pelo contrário, apenas dá a elas o poder de nos dominar sem que percebamos.
Se não paramos para entender nossos medos, eles crescem. Se não questionamos nossos desejos, eles podem nos levar a caminhos vazios. Se não refletimos sobre nossas relações, podemos acabar presos a laços que já não nos fazem bem. A vida não acontece apenas pelo que escolhemos fazer, mas também pelo que escolhemos não observar.
Por isso, testar, questionar e refletir são formas de se manter lúcido em meio às incertezas. Não se trata de encontrar respostas definitivas, mas de aprender a lidar com as perguntas. Existir não é apenas sobreviver—é entender, ainda que de maneira imperfeita, o que nos faz querer continuar.
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