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Validação

Na psicologia, o sintoma pode ser visto como um padrão de comportamento ambivalente, representando, assim, tanto uma desconforto quanto uma satisfação.

Muitas vezes, nos encontramos presos em situações que, embora pareçam absurdas, nos mantêm em lugares que aprendemos a considerar confortáveis ou familiares.

A subserviência, por exemplo, nos leva a buscar constantemente ser úteis e apreciado pelos outros. Temos aí a busca por nos sentirmos valorizados e menos descartáveis à medida que servimos ao outro.

Esse comportamento é particularmente comum em pessoas com baixa autoestima, que frequentemente buscam aprovação externa para construir uma autoimagem mais positiva. Em muitos casos, essa busca por validação funciona como uma espécie de “atalho” emocional, economizando esforços de autoconhecimento e construção de autoamor. Afinal, observar a si mesmo é uma tarefa desafiadora, que exige energia e disposição para encarar aspectos nem sempre agradáveis de quem somos.

Contudo, há um preço nessa dependência da validação externa: o outro pode nem sempre estar disponível para nutrir nossa autoestima. E quando nos faltam autopercepção e introspecção, perdemos a habilidade de identificar e negociar nossas qualidades e limitações, o que admiramos em nós e o que precisamos cuidar. Essa falta de autoconhecimento pode resultar em uma vida menos autêntica, na qual dependemos excessivamente dos outros para nos sentirmos completos e validados. Ao desenvolvermos uma visão mais clara de nós mesmos, podemos construir uma base mais sólida para nossa autoestima, independente das flutuações externas, promovendo uma existência mais equilibrada e saudável.


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