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A doença que se esconde.


Na minha rotina era normal levar uma vida na qual eu acordava várias vezes à noite, me sentia pouco descansado e eu tinha até uma série que ficava ali a tirar colo preparada para que eu colocasse no momento que meu sono fosse interrompido, como se fosse uma historinha de ninar. 

Eu não percebia que a minha agitação ela estava fora do normal. Eu tinha até muito orgulho de ser suporte dos meus amigos, de estar estar envolvido em muitos projetos e ter a habilidade de ser multitarefa. Contudo, eu não sabia que isso estava conectado a um quadro de ansiedade. 

Certa vez recebi amiga em casa, @lucianacotta_ e ela disse me achar um pouco acelerado. Imagina... Com o tanto de coisa que eu tenho pra fazer é mais que natural eu estar acelerado, não?

Ela é fisioterapeuta e diante da situação me sugeriu deitar no tapete, enquanto ela manipularia um nervo na base da minha cabeça para que eu pudesse me sentir melhor. A ideia era que essa manipulação fosse justamente para eu atingir um relaxamento, contudo a resposta do meu corpo foi mais forte. Eu relaxei tanto que colei no chão. Eu perdi os movimentos e amoleci. O engraçado é que eu ria daquela situação a ponto de chorar e não conseguir limpar as minhas próprias lágrimas. Mas, aquilo era sério. Meu nível de estresse estava tão alto que meu corpo aproveitou a oportunidade que teve e desativou a tensão de maneira desproporcional.

Em suma, é fundamental cuidar da nossa saúde e vigiar os contextos que naturalizamos e até nos orgulhamos do nosso sintoma. É preciso pensar qual vida queremos ter e como estamos construindo ela no hoje.


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