Conhecer-se a partir do outro.

Sempre que estamos em convivência exercitamos nossa habilidade social. Essa, por sua vez, tem relação com o que aprendemos sobre certo ou errado, boas maneiras e não fazer ao outro o que não gostaríamos que fosse feito a nós.

Contudo, cada cabeça tem uma orientação porque cada um se apropria de regras de convivência de uma maneira própria. Por isso temos limite, formas de colocar limites e avaliações para quando colocar limites diferentes entre si.

Nós construímos nossa identidade na interação com o outro. É escutando o outro e se percebendo através do outro que construímos entendimento sobre quem somos. Ou seja, é a partir da nossa microcultura, do nosso meio social que vamos descobrindo e adaptando quem somos. É assim que buscamos a boa avaliação do nosso grupo sem abrir mão do que nos constitui na individualidade.

Conviver é descobrir que na interação entre eu e o outro aprendemos sobre nós mesmos.

É sempre uma pergunta sobre nós! O que queremos? O que buscamos? O que damos conta? E como negociamos o nosso modo de ser com o modo de ser do outro?

#ParaTodosVerem: Na imagem uma mulher loira e branca se olha através de um espelho redondo e quebrado.

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