Histórico familiar.
O histórico familiar não nos conta só de dados genéticos ou biológicos que partilhamos com pessoas de um mesmo núcleo, mas também vivências que nos são passadas como herança.
Olhar para a família nos permite acessar processos históricos de como nosso grupo se organiza e como me reconheço e me sinto diante disso.
Nos somos o que percebemos dos nossos pares e o que nossos pares nos ensinam a ser e sentir do que somos. Por isso, estamos em constante negociação entre eu e o outro.
Olhar pra nossa história, ancestralidade, estruturas sociais que nos atravessam, valores partilhados nos permite entender em qual terra somos plantados para dar frutos.
Entender isso não é nos prender a um passado como se ele nos enrijecesse no mundo.
Laços sanguíneos não devem nos algemar a nenhuma relação. Laço é construído a partir de afeto e sangue não é garantia alguma disso.
Há diferença entre o que nos forma e o que pretendemos ser. Conhecer onde nos identificamos ou não, onde nos aproximamos ou não no histórico familiar nos ajuda a desenhar o percurso por onde pretendemos caminhar.
Não há como pensar para onde ir sem reconhecer de onde viemos.
#ParaTodosVerem: Na imagem há a sombra de um grupo de pessoas na beira da praia diante do pôr-do-sol.
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