Introversão.

Frequentemente construímos a ideia de que a introversão é um nítido desconforto a situações sociais, quase como um sinônimo de fobia social.

A fobia social é um dos distúrbios que compõem o transtorno de ansiedade que se manifesta causando uma reação alarmada e exagerada em situações que precisamos estar em público. Sentimos aí que esse público nos avalia e julga, fazendo inferências sobre quem somos, como falamos e nos vestimos. Esse desconforto inflado em situações sociais é passível de diagnóstico.

A introversão não é um aspecto ruim ou que deva ser tratado na clínica. Ela é um oposto à extroversão.

Certamente a pessoa introvertida pode preferir não estar em espaços de convívio social ou situações em que não se exponha publicamente. A pessoa introvertida pode preferir construir uma rede mais restrita de pessoas com quem se disponha a partilhar, se abrir e trocar experiências.

A pessoa introvertida não necessariamente é ansiosa em situações de convívio social ou teme e fantasia que está em constante avaliação pelas pessoas do seu meio.

A pessoa extrovertida gosta de se lançar para o novo e tem iniciativa para isso, mas isso não torna o introvertido sinônimo de inseguro sobre as avaliações que estão sendo lançadas sobre si ou que não dá conta do convívio social. É uma questão de predileção e identificação - é uma característica.

#ParaTodosVerem: Na imagem um homem moreno de cabelo curto veste camiseta e calça cinza. Ele está de costas, sentado num píer e olhando para um lago num dia nublado.

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