Babaquice
- Walter Miez
- há 2 dias
- 1 min de leitura

Muitas vezes, nos deixamos afetar pelo comportamento babaca do outro simplesmente por não conseguirmos compreender nossos limites. Quando permitimos que alguém ultrapasse nossas fronteiras emocionais, favorecemos que suas atitudes negativas nos atinjam mais do que deveriam. Mas, ao aprendermos a estabelecer limites, construimos nossos muros e evitamos nos indispor além do necessário.
Os limites não são barreiras para afastar as pessoas, mas sinalizações que dizem: "Até aqui você pode ir. Daqui para frente, há consequências." Eles ensinam aos outros como queremos ser tratados e nos ajudam a diferenciar o que vale ou não aplicar nossa energia.
A babaquice alheia diz mais sobre quem a pratica do que sobre quem a recebe. É um comportamento que pode ser incômodo, gerar importunação, mas seu impacto só nos atravessa se permitirmos. Assim, não vale a pena gastar tempo e energia entrando em conflito com o patético. Algumas provocações simplesmente não merecem resposta.
Já a violência, por outro lado, não pode ser ignorada. Ela nos atravessa, nos marca, e é difícil se livrar de suas cicatrizes. Diferente da babaquice, que podemos descartar como algo irrelevante, a violência exige uma resposta firme e ação.
Escolher as nossas batalhas é autopreservação. Nem tudo merece nossa indignação, nem todas as provocações precisam ser enfrentadas. Reservemos nossa força para aquilo que realmente importa. O resto não nos interessa e não nos agrega.
Comments