O que é procrastinação?
- Walter Miez
- há 22 horas
- 2 min de leitura
É comum que, diante de tarefas difíceis, desagradáveis ou sem propósito claro, sintamos vontade de adiar sua execução. Quando algo parece grande demais ou desconectado do que nos motiva, deixar para depois não parece carregar impacto s negativos. Contudo, esse adiamento pode se tornar um ciclo difícil de romper.
Procrastinar muitas vezes vem acompanhado da ideia de que, em outro momento, estaremos mais dispostos, mais preparados ou mais inspirados. Somos naturalmente movidos por recompensas, e se uma tarefa parece exigir muita energia sem retorno imediato, ou se a recompensa parece distante demais, é natural que busquemos atividades que nos ofereçam prazer no agora.
O problema é que só o “eu do presente” pode agir. O “eu do futuro” herda as consequências e, muitas vezes, arca com o peso do acúmulo. Quando nos deparamos com esse impacto, é comum o arrependimento. Acreditamos que refletir sobre o erro nos livrará de repeti-lo, mas consciência não basta. Para transformar o hábito de procrastinar, é preciso criar novos caminhos, pequenas mudanças práticas que ajudem a experimentar a ação como possibilidade de alívio, e não de sofrimento.
Assumir o controle sobre nossas decisões e dividir as tarefas em partes menores e mais acessíveis pode nos dar sensação de direção e reduzir o estresse. Ao avançar, mesmo que pouco, sentimos que somos capazes, que há sentido na entrega.
Particionar o projeto em pequena etapas mais fáceis de cumprir ajuda a nos manter motivados na tarefa. Esse movimento reforça uma autoimagem positiva e nos conecta à satisfação de agir em sintonia com aquilo que importa ou que precisa ser feito.
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