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Parar de fumar

  • Foto do escritor: Walter Miez
    Walter Miez
  • 12 de dez. de 2023
  • 2 min de leitura

Os benefícios de abandonar o hábito de fumar são reconhecidos, mas a combinação do poder viciante da nicotina com a influência do ambiente social e familiar torna a decisão de parar de fumar uma tarefa desafiadora.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca o tabagismo como a principal causa evitável de morte global, resultando em mais de 10 mil óbitos diários. O ato de consumir cigarros ou produtos de tabaco, que contêm a substância viciante nicotina, é classificado pela Classificação Estatística Internacional de Doenças como F17 - Transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de fumo.

O início desse hábito ocorre geralmente antes dos 18 anos e não fumantes expostos à fumaça estão sujeitos a riscos, como um aumento de 30% no risco de câncer de pulmão e 24% no risco de infarto do coração.

Embora 70% dos fumantes expressem o desejo de parar, apenas 10% conseguem fazê-lo sem assistência. As recaídas, muitas vezes, são atribuídas à síndrome de abstinência, que apresenta sintomas como alterações cognitivas, ansiedade, distúrbios de sono, irritabilidade, aumento do apetite e forte desejo pelo cigarro, iniciando-se cerca de 8 horas após o último cigarro e intensificando-se no terceiro dia.

Os benefícios de parar de fumar incluem o controle da pressão arterial, melhora do olfato, paladar, aumento da resistência física, além de controle do gasto constante com o vício.

Programar-se para parar de fumar, com o suporte psicológico, envolve três etapas: conscientização do vício e fortalecimento da decisão, planejamento individual para abandonar o hábito, e acompanhamento e enfrentamento da abstinência.

A Psicologia desempenha um papel crucial ao conscientizar os fumantes de que situações de estresse, ansiedade, tristeza e euforia não necessariamente precisam ser associadas ao cigarro. O adiamento da decisão de parar muitas vezes ocorre para evitar o desconforto, mas orientações profissionais qualificadas podem ajudar a quebrar esse ciclo compulsivo e fortalecer hábitos mais saudáveis para superar o vício.


 
 
 

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Walter Miez

PSICÓLOGO CLÍNICO,
ANALISTA SOCIAL
& CONSULTOR
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E-mail:

waltermiez@gmail.com 

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