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Ser aliado

  • Foto do escritor: Walter Miez
    Walter Miez
  • há 11 horas
  • 1 min de leitura

Sentir empatia pelas dores alheias é importante, mas não é suficiente para transformar realidades. Muitas pessoas acreditam que por não praticarem diretamente uma injustiça já estão fazendo sua parte. No entanto, não basta não ser opressor, é preciso lutar contra a opressão.  


Imagine um ambiente de trabalho onde uma mulher sofre interrupções constantes em reuniões. Apenas perceber isso e achar injusto não muda a situação. Um verdadeiro aliado usaria sua voz para garantir que ela seja ouvida, reforçando sua fala e chamando a atenção para o problema.  


Outro exemplo: ao ver um amigo fazer uma piada racista, machista ou LGBTfóbica, apenas se sentir desconfortável e ficar em silêncio não combate o preconceito. O silêncio, muitas vezes, fortalece o opressor. Já um aliado chamaria atenção para o impacto daquela fala e ajudaria a construir um ambiente mais respeitoso.  


No contexto de acessibilidade, não basta achar lamentável que uma cidade tenha poucos espaços adaptados para pessoas com deficiência. Um verdadeiro aliado apoia políticas de inclusão, cobra mudanças e se educa sobre como tornar os espaços mais acessíveis para todos.  


A diferença entre empatia e aliança está na ação. A empatia faz com que sintamos a dor do outro, mas a aliança nos move a combater as estruturas que causam essa dor. Lutar contra a opressão significa sair da posição de espectador e se tornar parte ativa da mudança, combatendo aquilo que perpetua desigualdades.


 
 
 

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Walter Miez

PSICÓLOGO CLÍNICO,
ANALISTA SOCIAL
& CONSULTOR
Telefone:

+55 (31) 99384-4130

E-mail:

waltermiez@gmail.com 

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